Assimetrias <br>na Maia e no País

No Encontro CDU da Maia, que se realizou no dia 16, abordou-se, ao longo das 14 intervenções proferidas, não apenas exemplos positivos da intervenção dos eleitos da Coligação PCP-PEV nos órgãos autárquicos do concelho, que nas últimas eleições passaram de quatro para 12, mas sobretudo as situações que fazem da Maia um concelho cheio de assimetrias e problemas por resolver.

Os quase dez mil desempregados, o aumento, nos últimos quatro anos de troika, em 18 por cento do desemprego jovem, a precariedade e os baixos salários, a grave situação social que se espelha nos 5,2 por cento de beneficiários de Rendimento Social de Inserção, apesar das leis altamente restritivas, estiveram em relevo no Encontro, a par das lutas dos trabalhadores, muitas das quais com vitórias assinaláveis, como no caso da Efacec, da Sakti, nas grandes superfícies comerciais, entre outras.

Nesta iniciativa criticou-se, de igual forma, a ofensiva levada a cabo pelos governos contra os serviços públicos, que fez encerrar as Finanças em Águas Santas e o posto dos CTT de Gueifões, e alertou-se para a pseudo-descentralização de competências na área da educação para a Câmara e para a instalação dos chamados balcões do cidadão (por vezes, um terminal de computador), transferindo-se para as juntas de freguesia funcionários e competências de prestação de serviços que, devendo estar próximos da população, não devem sair da esfera do Poder Central.

Em debate estiveram também os problemas com a mobilidade, face ao abandono da Linha de Leixões e do projecto de uma segunda linha do Metro que deveria servir Pedrouços e Águas Santas, assim como da redução de carreiras e frequência na Sociedade de Transportes Colectivos do Porto.

Na sessão, Ana Virgínia, além de uma informação pormenorizada sobre a sua intervenção num executivo com sete vereadores da maioria PSD-CDS e três do PS, chamou a atenção para a «aceitação cega das orientações emanadas pelo Governo», o «favorecimento do trabalho precário e a não aplicação do horário das 35 horas semanais», a «colaboração na desarticulação dos serviços públicos», a «aceitação de competências na educação», a «receita à custa de impostos e taxas cobrados aos munícipes» e o «atraso na recuperação da habitação social».

Por seu lado, Lurdes Ribeiro, da Direcção da Organização Regional do Porto e do Comité Central do PCP, alertou para a continuação dos cortes nos salários e nas pensões e denunciou a ausência de propostas por parte do PS. Em oposição, salientou, «há uma força política que tem estado sempre na luta contra a política de direita, que tem propostas para uma política alternativa, patriótica e de esquerda», que é a CDU.




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